segunda-feira, 3 de março de 2014

Motos ainda causam maioria dos acidentes


Nas estatísticas de acidentes de trânsito no Ceará, os motociclistas são os principais envolvidos nas ocorrências que resultam em ferimentos graves ou morte. Nesta mesma época, no ano passado, em pleno Carnaval, as estradas do Estado registraram 152 acidentes de moto, com 151 pessoas feridas e 17 óbitos, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O número de fatalidades entre condutores e passageiros dos veículos de duas rodas foi equivalente a mais de 50% das mortes no trânsito durante o período, um total de 35.
A não utilização de equipamentos de segurança, conforme o comandante da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), coronel Paulo Sérgio Braga, está relacionada a quase 100% dos óbitos e ferimentos em acidentes de moto. Somente nas CEs, ao longo do Carnaval de 2013, das 11 pessoas vitimadas, três não estavam munidas de capacete. "A maioria dos motociclistas envolvidos nos acidentes não usa o capacete, que é obrigatório. Em segundo lugar, vem a ausência de habilitação e, depois, a ingestão de álcool", explica.
De acordo com os artigos 54 e 55 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB), para circular em vias públicas, motociclistas e passageiros devem usar, no mínimo, capacete com certificado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e vestuário de proteção conforme as especificações do Conselho Nacional de Trânsito (Contram). A Lei determina, ainda, que motofretistas e mototaxistas precisam utilizar, também, coletes refletivos, e instalar no veículo antenas dianteiras e um protetor de pernas.
Mas apesar de serem os únicos itens exigidos pelo CTB, as lojas de acessórios voltados para motociclistas disponibilizam de uma grande variedade de equipamentos que visam à segurança de quem utiliza o transporte. São jaquetas especiais, joelheiras, botas, luvas e outros utensílios considerados opcionais, mas que fazem muita diferença no caso de um possível acidente.
Diário do Nordeste 

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