sexta-feira, 26 de agosto de 2016

CE perde cerca de 50 mil empregos com carteira assinada

O Ceará perdeu quase 50 mil empregos formais (com carteira assinada), nos últimos 12 meses. Foram -49.882 postos de trabalho. Só em julho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira, 25, pelo Ministério do Trabalho, anotou 4.677 vagas a menos. E no acumulado do ano, redução de 29.671 empregos.

Em julho foi registrada a segunda maior queda para meses de julho desde 2003. A primeira foi em julho do ano passado (-3.411 postos). A queda mais expressiva se deu na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) com recuo de 4.780 empregos formais. O desempenho foi puxado pelo saldo negativo, principalmente nos setores dos serviços (-1.995 postos) e da construção civil (-1.556 postos).

O Ministério do Trabalho diz que os dados mostram que o emprego formal em julho continuou sua trajetória de perda de postos de trabalho. Na média nacional o recuo foi de -94.724 postos de trabalho no mês. Como a queda foi menor que junho, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, diz que essa desaceleração demonstra uma recuperação gradual da economia. “Estamos perdendo menos vagas e a tendência para os próximos meses é que essa desaceleração continue e possamos gerar vagas no segundo semestre”, avalia.

O acumulado do ano registra uma redução de 1,57%, correspondendo à perda de 623.520 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1.706.459 postos de trabalho.

Em todo o País, cinco estados apresentaram incremento no nível de emprego formal, com destaque para Mato Grosso (2.016 postos). Os maiores recuos ocorreram em Minas Gerais (-5.345 postos), São Paulo (-13.795 postos) e Rio Grande do Sul (-12.166 postos).

- Jornal O Povo

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