No mínimo, 60% dos abates nos municípios são clandestinos e esta deve ser a maior preocupação das agências reguladoras de abate animal. É o que declara o coordenador da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), Cícero Émerson. Para ele, a situação é ‘feia’ e está longe de ser resolvida, pois a fiscalização é de responsabilidade das vigilâncias sanitárias municipais e, segundo ele, falta compromisso em coibir essa prática.
Emerson afirma que o Governo do Estado garante a estrutura física para o bom funcionamento e cobra a fiscalização. “Falta o apoio dos municípios em acabar com a moita”. Ele alerta também para os riscos que a população corre ao comprar carne de origem duvidosa, já que os abates feitos de forma clandestina não seguem qualquer técnica de educação sanitária e ambiental.
Nilo Batista, veterinário ministrante dos cursos de boas práticas de abate que a Adagri tem realizado em todo Estado e trouxe para Juazeiro, na última semana, reforça a preocupação dizendo que o Cariri não é exceção, “essa situação não é exclusividade da região, é a regra. O abate clandestino é a grande problemática”.
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Um comentário:
Aqui em Santana do Cariri não é diferente. O matadouro Público foi fechado a mais de ano por falta de estrutura e higiene;até então o abate é feito na moita,e o povo é quem corre riscos...Aposto que o Sr prefeito e sua corja não come carne comprada em nesta cidade
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