O mês de julho terminou com o registro de uma mulher assassinada na região do Cariri ou duas a menos em relação ao mês de junho. Nos sete primeiros meses deste ano já são 13 vítimas de homicídios contra 10 em igual período do ano passado ou uma matança de mulheres 23% superior entre os dois anos. Já na comparação dos meses de julho deste e do ano passado também houve um crescimento já que no sétimo mês de 2015 não houve casos de feminicídio no Cariri.
No ano passado foram três pessoas do sexo feminino assassinadas em fevereiro, outras três em abril, duas em maio e duas em junho. Já este ano foram duas em fevereiro, outras duas em março, mais duas em abril, três em maio, outras três em junho e uma no mês passado. Nesses seis primeiros meses de 2016 cinco mulheres tombaram mortas em Juazeiro, duas em Brejo Santo e as demais em Santana do Cariri, Farias Brito, Mauriti, Assaré, Barro e Crato. Sozinha, a Meca do Cariri responde por um percentual de 38,4% na matança de mulheres em nossa região.
No dia 25 de julho Lucineide Tomaz da Silva, de 35, que residia no Sítio Engenho da Serra (Distrito de Santa Fé) em Crato, lavava roupas num córrego perto de casa quando seu companheiro Erivan Ferreira da Silva, de 28 anos, efetuou um disparo de espingarda que a atingiu nas costas. A vítima tinha um filho do primeiro relacionamento e estava grávida de quatro meses. Ele respondia por porte ilegal de arma de fogo e tentou matar sua ex-companheira em 2010 o qual praticou o suicídio dois dias depois em Nova Olinda.
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