segunda-feira, 27 de outubro de 2008

DICAS DE FILMES



O NEVOEIRO

The mist (O Nevoeiro) é uma obra adiada por Frank Darabont desde “Um Sonho de Liberdade”. Não se sabe de onde vem tanta maldade em Stephen King. The Mist é um conto escrito por ele e Darabont (que dirigiu também o “A espera de um Milagre”) sempre quis adaptá-lo.

O filme traz Thomas Jane (O Justiceiro) como o racional artista plástico que vai até um supermercado de uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos com seu filho e vizinho advogado que já tinham tido richas envolvendo até processos. Eles e mais outras pessoas que já estavam no supermercado avistam um Nevoeiro dispertando todos os pesadelos possíveis, distruindo e apavorando as pessoas. Marcia Gay Harden (sempre ótima) faz uma fanática religiosa que diz ser o apocalipse. Mas tanto Stephen King como Frank Darabont acertam em cheio. Uma crítica ácida sobreo governo norte-americano comparando com o desastre Katrina onde o desastre comia solto e eles sem saber o que fazer para ajudar os desabrigados. Uma crítica religiosa sobre aqueles que não seguem a palavra, mas que seguem o intuito de um fanatismo egoísta sobre Deus, dentre outros fatos sobre o comportamento, senso de amor ao próximo e etc. E uma analíse no comportamento das pessoas que com o medo acabam sendo o monstro principal das obras do Senhor King. O desespero nos torna eficazes para sobrevivermos, distorcendo os ideais conquistados em seu aprendizado de vida.
Com um final surpreendente, que faz refletir, nos faz perguntar o que somos diante do medo. Por isso, por este motivo que o cinema quer mostrar nos filmes de terror, para nos conhecermos melhor como pessoas em momentos de angústia, refletir em situações apavorantes. Este é o cinema de Stephen King e Frank Darabont, sem rodeios e saiba que nós somos mais assutadores que o sobrenatural.





SPEED RACER - O FILME

É difícil falar sobre esta obra tão estupefaciente com efeitos ainda tão novos que é impossível ver só uma vez. A obra dos irmãos Wachowski é inovador, o filme apresenta imagens jamais vistas no cinema, tudo bem, as corridas ficam meio cansativas, mas como diz meu amigo Germano José é de tirar o fôlego. As trucagens, efeitos, elenco e que enredo faz a adaptação do desenho animado ser para mim o diferencial do ano. Agora, quando se trata de John Goodman e Susan Saradon, o drama da família por perder seu filho mais velho e temer acontecer o mesmo com o Speed Racer (o filho mais novo) é sensacional, os dois interpretam de forma sensível, provocando até lágrimas (sem exageros). Até risos no momento pastelão do filme.

O visual encantador, cheio de nostalgias torna faz crer que o cinema ainda tem muito, mas muito mesmo a mostrar. A trama se amarra com suas idas e vindas do passado e presente tentando mostrar o amor pela velocidade do pequeno Speed. É exuberante no visual. Mas talvez precise frisar, se você gosta de automobilismo, você irá gostar deste filme, que toma caminhos excelentes abordando uma corrupção das corridas e a sabotagem de umpersonagem oriental que tenta destruir a emoção das corridas psicodélicas para uma produtividade daqueles que comandam ganhar mais. Speed Racer ainda tem que ser visto com outros olhos.

Fonte: Blog Cine Mania Cariri
www.cinemaniacariri.blogpsot.com

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