s prefeitos eleitos de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha estão vivendo
momentos distintos no que se refere à disputa pela Mesa Diretora das
câmaras municipais. Em Crato, por exemplo, Ronaldo Gomes de Matos (PMDB)
deve fazer com folga a presidência da Mesa. De forma silenciosa e
agindo nos bastidores, o prefeito eleito tem sido discreto quando se
fala na Câmara Municipal.
Ele não participou diretamente das articulações, mas em novembro foram
iniciadas conversas com os vereadores eleitos, culminando com a formação
de um bloco governista com quase todos os partidos e vereadores
eleitos. Foi conseguido até o apoio do PSDB, partido do prefeito Samuel
Araripe.
Em um almoço com os vereadores, o prefeito Ronaldo Gomes de Matos selou o
acordo para eleição da Mesa Diretora. Entretanto, nos bastidores,
surgem rumores que vereadores ligados ao atual presidente do
Legislativo, Florisval Coriolano (PSD), estariam articulando a escolha
de uma outra chapa.
Em Barbalha, o prefeito reeleito José Leite (PT) deve assumir dia 1º de
janeiro com a tranquilidade de ter ao seu lado um Legislativo com ampla
base aliada.
O presidente ainda está indefinido, mas deve ser um petista a assumir o
comando da Câmara. O nome mais forte é do vereador e atual líder do
prefeito na Casa, Daniel Cordeiro (PT).
O acordo para eleição de Cordeiro teria sido feito entre os 11
vereadores que formam a base aliada do petista Zé Leite e o próprio
prefeito, com participação do secretário das Cidades, Camilo Santana.
Já Juazeiro do Norte vive a maior disputa entre as três cidades do
Crajubar. O prefeito eleito Raimundo Macedo (PMDB) deve perder a disputa
pela Mesa Diretora. O nome e sua preferência, o vereador Gledson
Bezerra (PTB), não emplacou e pode ser derrotado.
Os vereadores formaram um bloco de oposição que já conta com 11 dos 21
vereadores eleitos. Para piorar a situação, os 11 vereadores estão
juntos em um lugar não identificado para que não haja a possibilidade do
grupo se desfazer até a próxima terça-feira. Em entrevista a uma
emissora local, o vereador Darlan Lobo (PSL) disse que o problema maior
de Raimundão teria sido a arrogância.
Por quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Ter um aliado como presidente da Câmaras Municipais tornou-se uma
importante estratégia dos chefes do poder Executivo. Projetos de
interesse do prefeito, por exemplo, acabam sendo facilmente aprovados.
Sem falar de toda a estabilidade política conquistada.
fonte: jornal O Povo
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