A Assembléia Legislativa do Ceará, no período pós-eleições 2008, fez uma grande movimentação em relação às pesquisas de opinião divulgadas sobre a corrida eleitoral no Interior do Estado. As aferições apontavam números completamente diferentes, dependendo de qual candidato estava bancando o trabalho dos institutos. Houve ameaça de CPI, vários pronunciamentos, reunião com o Ministério Público, mas alguns meses depois, uma constatação: não há resultado prático no sentido de coibir a prática ilegal ou mesmo de punir os acusados da prática criminosa.
Foi o que constatou o Diário do Nordeste, ao procurar os responsáveis pelos inquéritos e providências para o caso. Na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), o centro de apoio eleitoral tomou providências no sentido de que cada promotor, na sua Comarca, instaurasse o tipo de investigação que achasse necessário, mas ainda hoje não há resultado concreto. Em nove municípios (Limoeiro do Norte, Marco, Mombaça, Quixeramobim, Viçosa do Ceará, Acopiara, Araripe, Novo Oriente e Mauriti), segundo a assessoria do órgão, há ações tramitando em primeira instância, mas a sede do MP não tem notícias de como está o andamento dos processos atualmente.
Diário do Nordeste
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