O Sítio do Fundão, transformado em Parque Ecológico pela Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Semace) no ano passado, continua a sofrer depredações. Vândalos estão danificando o meio-ambiente local, além de móveis e objetos das instalações. A denúncia é feita pela família de ex-proprietários do sítio, que tem 97 hectares de área total e fica no município do Crato. De acordo com Ed Alencar, radialista, ambientalista e integrante da família, o maior problema é a falta de segurança. De acordo com ele, a vigilância não é constante e a área está sem proteção alguma contra invasores. Ele diz que as pessoas estão cortando madeira para fazer lenha e utilizam uma barragem do local para atividades de pesca predatória.
Alencar lembrou que, em dezembro do ano passado, a casa de taipa foi arrombada e alguns objetos foram danificados. A Semace instalou uma cerca de arame na entrada principal do sítio, e disse que providenciaria o cercamento das laterais da propriedade.
Alencar afirmou que a obra ainda não foi realizada. Em nota publicada pela secretaria, devido às chuvas deste ano, as trilhas do parque ainda estão fechadas. Não há qualquer previsão para reabertura. Segundo a assessoria de imprensa da Semace, há planos de solicitar o fornecimento de energia elétrica para a área à Coelce e contratar uma empresa de segurança via licitação. Para auxiliar na vigilância do Parque e em sua preservação, a secretaria declarou que contará com a participação da Polícia Militar Ambiental. Segundo João Josa, gerente do escritório regional da Semace no Cariri, o Parque só será reaberto à visitação pública quando todos os reparos tiverem sido feitos e os ambientes do sítio estiverem próprios para o uso.
Jornal O Povo
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