Está marcada para hoje a primeira grande mobilização de alcance
nacional após a onda de manifestações ocorrida durante o mês de junho. O
Dia Nacional de Lutas terá paralisações articuladas em conjunto pelas
centrais sindicais e movimentos sociais. A pauta é diversa e inclui
redução do preço das tarifas de ônibus, jornada de trabalho de 40 horas
semanais e 10% do PIB para a educação. Em Fortaleza, as reivindicações
incluirão paralisação das remoções relacionadas a grandes obras e
reabertura dos postos de saúde nos três turnos.
Há
articulação para paralisações de categorias como trabalhadores da
construção civil, construção pesada, odontologistas, metalúrgicos,
químicos, policiais federais, algumas categorias do funcionalismo
municipal, como servidores do Instituto José Frota (IJF). Está prevista
ainda paralisação em terminais de ônibus, além da mobilização de
professores da rede municipal e estadual, bancários, servidores do Poder
Judiciário, além de ato no comércio do Centro. Está previsto ainda o
fechamento de estradas que dão acesso a Fortaleza, articulada por
trabalhadores sem terra.
O ato articulado pelo maior número de
entidades tem concentração prevista para 8 horas, na Praça do Ferreira.
Há ainda mobilização no mesmo horário, na Praça Portugal, cujas
reivindicações incluem redução da tarifa de ônibus de R$ 2,20 para R$
2,00 e interrupção de remoções de famílias para realização de obras.
Trabalhadores da construção civil deverão participar dessa manifestação,
antes de seguirem em marcha para a Praça Portugal.
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