No
relatório do líder peemedebista, devem ser inseridas medidas como: a
suspensão das execuções das dívidas e dos seus prazos processuais e de
prescrição até dezembro de 2014, desconto para liquidação de operações
de crédito rural contratadas até 2006 com recursos do FNE ou mistas com o
FNE; linha de crédito para recomposição de dívidas contratadas até
2006; e autorização para renegociação das operações
de crédito rural que estavam inadimplentes em dezembro de 2011,
contratadas a partir de 2007. Para tornar lei, a presidente precisa
submetê-las a análise do Congresso através de Medida Provisória. Como o
relatório do senador Eunício já trata sobre o tema e
para agilizar sua aplicação, há uma articulação para incluir as ações.
Além
de dívidas agrícolas, a ‘MP da Seca’, relatada por Eunício, traz ações
para socorrer municípios da região Nordeste atingidos pela falta
de chuva, como autorização do pagamento de valor adicional ao benefício
Garantia-Safra para o período 2011/2012 e a doação de milho aos
governos estaduais em 2013, Auxílio Emergencial Financeiro para os
desastres ocorridos em 2012 e o aumento do valor do auxílio,
que hoje é de R$ 720, passando para até R$ 800 por família.
Plano Safra
Já
o Plano Safra Semiárido 2013/2014, anunciado hoje pela presidente, terá
investimento de R$ 7 bilhões disponíveis em crédito para a agricultura
da região. Serão R$ 4 bilhões para custeio e investimento, com taxas de
juros de 1% a 3% ao ano para custeio, e 1% a 1,5% ao ano, para
investimento. O programa pretende garantir segurança produtiva,
impulsionando sistemas de produção adaptados à realidade
do clima da região. Este é o primeiro plano voltado especificamente
para a região do semiárido nordestino. A intenção do Governo é implantar
uma série de medidas para o fortalecimento da produção agrícola e
pecuária no Nordeste brasileiro e norte de do estado
de Minas Gerais, com o objetivo de ajudar as prefeituras e
trabalhadores rurais a enfrentar os efeitos da seca. Para a presidente, é
possível implantar uma política de desenvolvimento produtivo para o
semiárido. “Para conviver com a seca, é preciso determinação,
vontade política e ação conjunta. O Plano Safra Semiárido é fruto
disso”, afirmou.
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