Principal agente público financiador do combate ao déficit habitacional brasileiro, o Governo Federal precisaria liberar R$ 14 bilhões a cada ano, durante 16 anos, para construir 400 mil moradias populares a cada 12 meses, segundo estima o mercado imobiliário. Em 2007, o governo Lula anunciou investimentos da ordem de 13 bilhões para a urbanização de favelas, e R$ 1 bilhão para construção de habitações populares. A expectativa é de que o problema recue 0,37%. Com a necessidade de 2,899 milhões de novas moradias, a região Sudeste lidera a demanda nacional, seguida pelo Nordeste, com 2,743 milhões de unidades. As duas regiões representam 71,4% do problema nacional, onde se encontram, no meio rural, a maioria da população residente em assentamentos mais precários. Apesar disso, as áreas metropolitanas são responsáveis pelos maiores estoques de demanda. O ranking nacional é liderado pelo Estado de São Paulo (1,510 milhão), seguido por Minas Gerais (682,4 mil). O Ceará, com 424 mil, aparece em 8º lugar geral, entre o Pará (427,3 mil) e Rio Grande do Sul (368,2 mil). Quando a lista é apenas entre as regiões metropolitanas, no entanto, Fortaleza fica em 6ª colocação, atrás de cidades como Recife (PE), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). (EC)
(Jornal O Povo)
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