A farmacêutica Maria da Penha Fernandes pediu durante audiência pública do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no Ceará, que o órgão responsabilize as pessoas que “provocaram a demora injustificada” do seu processo de reparação da violência doméstica, que sofreu por parte do ex-marido. Ela é a cidadã que deu nome à Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), por ter sido vítima de agressões. Na ocasião, Maria da Penha aproveitou para fazer um apelo em defesa da legislação em vigor. O caso de Maria da Penha se transformou em um símbolo na luta pela eliminação da violência contra a mulher no país. Depois de ser agredida pelo ex-marido durante 14 anos, ela entrou com um processo contra o agressor em 1997, o qual demorou quatro anos para ser concluído. Segundo a farmacêutica, o desfecho do caso em 2001, que resultou na prisão do seu ex-marido, saiu apenas seis meses antes de o processo prescrever. “Se não fosse a intervenção da Justiça internacional, meu caso teria prescrito”, lembrou.
fonte: Globo
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