A falta de médicos e enfermeiros; falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos e neonatal; programas de Saúde da Família (PSF) incompletos; ineficiência de pessoal e de estrutura nos Frotinhas e Gonzaguinhas; precariedade e superlotação nas urgências e emergências.
São alguns dos problemas apontados pelo relatório final da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Ceará (OAB-CE), feito em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE) e entidade médicas, resultado de visita a 21 hospitais públicos secundários e terciários do Estado.
O documento foi apresentado na manhã de ontem, durante o 1º Fórum de Direito e Saúde, pelo presidente da Comissão de Saúde da OAB-CE, Ricardo Madeiro. O relatório denuncia, ainda a inadequação e mau funcionamento dos postos de saúde; equipamentos antigos e sucateados e falta de atualização, capacitação e treinamento para os profissionais da área. Enfim, um caso de calamidade e de desrespeito à dignidade humana é enfrentada pela rede pública de saúde do Ceará.
O diagnóstico servirá de base para a Carta-Saúde, documento final do Fórum e que será entregue ao Governo do Estado, Prefeituras, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal de Fortaleza e bancada cearense no Congresso Nacional. "É um retrato fiel da saúde pública cearense e uma contribuição para a formulação de políticas públicas", ressalta Madeiro.
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