A carga horária excessiva e a falta de efetivo na Polícia Militar (PM) do Ceará foi assunto debatido ontem, na Assembléia Legislativa. Deputados levaram ao plenário problemas enfrentados pela segurança pública cearense que ainda sofre com a falta de condições de trabalho para os PMs. Os pronunciamentos dos deputado Adahil Barreto (PR), Heitor Férrer (PDT) e Nelson Martins (PT) foram em repercussão ao que o Diário do Nordeste mostrou na edição de segunda-feira, sobre a carga horária estafante dos policiais militares do Ceará. Em maio do ano passado, foi aprovada uma lei na Assembléia em que o Executivo comprometeu-se a formular um projeto regulamentando a carga horária dos policiais militares e dos bombeiros, encaminhando mensagem ao Poder Legislativo em um prazo máximo de 180 dias. Por o Estado não ter cumprido o prazo legal, o deputado Heitor entrou com uma representação no Ministério Público por improbidade administrativa e prevaricação. O deputado Adahil Barreto (PR) leu no plenário, ontem, uma mensagem enviada por um PM em que descrevia a estafante jornada de trabalho e as dificuldades enfrentadas pela categoria que já deveria ter recebido a notícia da sua nova carga horária. O deputado lamentou a situação. O líder do Governo, deputado Nelson Martins, no entanto, ressaltou que a fixação de carga horária para os policiais é exclusividade deste governo, quando ficou estabelecida a carga de oito horas diárias para PMs, criando também uma gratificação de R$ 370 para os policiais que trabalham durante o dia e R$ 760 para os que cumprem jornada à noite.
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