Metade da população mundial é pobre e vive com até US$ 2 por dia. Uma realidade difícil de encarar, mas que pode ser mudada com o trabalho do poder público e sociedade organizada. Para Warner Woodworth, professor da Marriot School of Management, Bringham Young University (BYU), a solução não está no assistencialismo, mas na criação de oportunidades para a auto-suficiência. E pode ser resumida em uma palavra: microcrédito. Foram justamente experiências com essa forma de empréstimo que ele veio conhecer no Ceará. Ontem, ele esteve no Instituto de Prevenção à Desnutrição e à Excepcionalidade (Iprede) e se encontrou com integrantes do Banco Palmas, Banco do Nordeste e Unicef. ´Essa reunião foi só uma prévia e fiquei impressionado. O envolvimento é maior do que eu imaginava´, diz Woodworth, um dos principais nomes mundiais do terceiro setor e teórico do microcrédito. Segundo ele, a pobreza das favelas e periferias cearenses é semelhante a de outros países latino-americanos, como Perú, México, Guatemala e Bolívia. No interior, a situação se agrava e a miséria rural do semi-árido se aproxima de extremos africanos. ´São pessoas expostas a doenças, falta de educação e de oportunidades, muitas delas crianças´, observa o professor, que é PhD em comportamento organizacional pela Universidade de Michigan.
Leia mais no site www.diariodonordeste.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário