O relógio assinalava seis horas desta quinta-feira e a porta do imóvel de número 254 da Avenida Sinval Lacerda, no centro de Mauriti, se abria. O marchante José Geraldo da Silva, de 49 anos, se preparava para sair com o objetivo de fazer Cooper e cumprir mais um dia de trabalho. "Nem Henrique", como era mais conhecido, não imaginava que estivesse na mira de seqüestradores e se constituiria no terceiro caso de desaparecimento num curto espaço de 50 horas.
Outros dois homens foram levados no meio da madrugada de terça-feira do bairro Bela Vista de Mauriti. Segundo o Subtenente Carlos Alberto Ferreira, Comandante do Destacamento Militar e encarregado da Unidade Policial Civil do município, não existe ainda qualquer pista que leve à elucidação dos casos. A polícia permanece intrigada com esta situação e as famílias se encontram desesperadas. Em Mauriti, o assunto não é outro senão o tríplice seqüestro.
Quanto ao caso mais recente, o Soldado PM Amaro contou que a vítima estava na companhia de um filho quando chegaram quatro indivíduos em um Fiat Pálio Weekend na cor grafite e placas de São Paulo em que foram vistos apenas os números 1469. O quarteto abordou Nem Henrique e o colocaram à força dentro do porta-malas do veículo. Um deles ainda efetuou dois disparos na direção do filho do marchante que foi atingido no peito esquerdo e nas costelas.
Em seguida, fugiram para o estado do Pernambuco pelo Distrito de Palestina enquanto o rapaz era socorrido em estado grave para o Hospital Geral de Brejo Santo.
Site Miséria
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