Com a chegada no Senado dos projetos do novo marco regulatório para a exploração do petróleo da camada pré-sal, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu um debate isento de paixões.
Para ele, não ajuda as declarações do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) dizendo que o estado foi assaltado pela emenda Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) que prevê a distribuição dos royalties do petróleo da camada de pré-sal como base nos Fundos de Participação dos Estados e Municípios (FPE e FPM).
A emenda retira R$ 7 bilhões anuais da economia do Rio. “Tem que ser retirado todo o passionalismo do debate porque até agora estou vendo que a questão está sendo tratada dessa forma. Ver o governador do Rio dizendo que está sendo assaltado não é bom. Ele usa uma expressão altamente passional em relação a matéria”, diz o senador.
Inácio explicou que isso não ajuda a população brasileira a entender a natureza da emenda Ibsen que é um tema tratado há mais de 30 anos no Congresso Nacional. Segundo ele, a emenda precisa ser melhor explicada para que a população entende que os estados produtores como Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo não perderam recursos relativos aos contratos atuais, “nenhum centavo.”
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