Dr. Valdetário, seu texto reflete a mais pura e lídima verdade. Costumo escrever alguns textos simples no "blog do Crato", todavia, não havia ainda lido naquele blog nenhuma matéria nesse contexto. Esse relato, permeado da mais alta competência, pois como médico lhe assiste capacidade para falar à respeito, reflete o quadro critico em que enfrentamos no sistema "único, solitário" de saúde.Tive o privilégio de nascer no hospital São Francisco, isso em 1970, naquela época, segundo relato dos meus pais o atendimento era satisfatório, entretanto, não posso avaliar nos dias atuais, porém, segundo afirmações contidas no seu texto, é muito preocupante, deixa-nos extremamente apreensivos, pois, independente de não residir na minha terra natal,tenho vários parentes e amigos que ai residem, e mesmo que não os tivesse, o simples fato de saber que outras pessoas, mesmo que estranhas, correm sérios riscos, já seria mais que suficiente para nos alarmar.Veja você que apesar de previsão legal, o administrador não a cumpre, ignora, deixando a "deus dará" o resultado, que em muitos casos é de difícil reparação. Sem olvidarmos que o parto mal assistido pode gerar não somente o óbito ( da mãe ou do filho), porém, seqüelas gravíssimas que ficarão gravadas no individuo pelo resto da vida.Outro fato importante, a lei 11.634 de 2007, garante à gestante o direito de saber o local onde terá o seu filho (no caso do patrocínio do SUS), será que isso é cumprindo? Outro dado, já a lei 11.664 de 2008, dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, será essa também cumprida? Ficam essas questões como reflexão para todos nós. Parabéns pelo texto e ao Sr. Tarso, por trazer informações importantes para o povo cearense.
Por Luiz Cláudio Brito de Lima
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