terça-feira, 23 de junho de 2009

Professora se diz perseguida pelo prefeito de Nova Olinda

A professora Eliane da Costa Coimbra, presidente da Associação dos Professores do Município de Nova Olinda, denunciou ao JC que está sendo vítima de perseguição política pelo prefeito Afonso Sampaio (PSDB). A professora afirma que tanto ela, como a entidade que dirige vem sendo perseguidas de variadas formas pelo gestor de Nova Olinda.

“O caso vem acontecendo há muitos meses, inclusive estou sem receber o meu salário, porque a administração suspendeu meus vencimentos, informando que eu não estou dando aula, e desconhecendo a milha liberação como representante dos professores na associação”, afirma.

Para resolver a situação Eliane entrou na Justiça com um Mandato de Segurança contra o ato da secretária de Educação,Vanda Lúcia Sampaio, por ter “violado direito líquido e certo do impetrante, por não estar lhe pagando os seus vencimentos”.
No despacho datado de 5 de março deste ano, o juiz Marcelo Wolney A. P. de Matos, decidiu que a professora tinha razão e mandou que a secretaria lhe pagasse os vencimentos. Eliane acusa a secretaria de não cumprir a determinação judicial.

“Não sei mais o que fazer. Estou sem meus vencimentos, sendo prejudicada, estão me transferindo para dar aula numa escola na Serra, somente para me prejudicar”, acusa.
O juiz Marcelo Wolney, em sua decisão atestou que “sendo professora concursada do Município de Nova Olinda, e presidente da Associação de Classe, seu afastamento e licenciamento se mostra autorizado pelo artigo 100 da Lei Municipal nº 330/97, com integral percepção de seus salários”.

Outra denúncia é que o prefeito está atacando uma entidade classista. “A prefeitura já descontou do salário dos professores a mensalidade que os educadores repassam para a associação e estão segurando esses recursos”, denuncia.

Por telefone, o prefeito Afonso Sampaio (PSDB) informou que a prefeitura entrou na Justiça e não quer mais reter o dinheiro dos professores e repassar para a associação. “A lei não nos obriga a isso, portanto, decidimos entrar na Justiça para não mais descontarmos isso, os professores que paguem direto na associação”, detalhou. Ele disse ainda que os salários da professora estão sendo pagos normalmente, e negou perseguir a professora.

Jornal do Cariri

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