segunda-feira, 22 de junho de 2009

Telefonia celular

Chegou a vez dos clientes de pré-pagos. E com uma mãozinha da crise, pois as empresas de telefonia móvel, pressionadas pela queda contínua da receita dos usuários, vêm aumentando esforços para incentivar entre clientes desses planos o consumo de serviços de maior valor agregado. E um incentivo maior para esse repentino carinho para com esse segmento é a necessidade dessas empresas de se capitalizar para cobrir os investimentos de peso previstos para os próximos anos — só agora, para 2009, as estimativas são de, pelo menos, R$ 10 bilhões.Os chamados serviços de valor agregado (SVA) incluem torpedos SMS, internet 3G, download de música, jogos, entre outros. Para as operadoras, quanto maior o uso desses serviços, melhor — uma vez que a receita deles é superior ao da obtida com o serviço de voz. ´As operadoras demoraram a perceber que estavam ignorando ou tratando com pouca atenção o seu maior cliente, o pré-pago. Agora, estão mais atentas porque precisam aumentar receita´, diz Vinícius Caetano, analista da IDC. De acordo com dados de abril da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os clientes de pré-pagos já representam 81,6% do total de clientes de telefonia móvel. ´Por sua amplitude, o pré-pago deixou de ser um serviço apenas para classes C e D. Hoje, ele atinge todas as classes sociais´, acrescenta Luciana Leocádio, analista da Ativa Corretora.

DN

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