Programa Geopark Araripe irá iniciar, no próximo domingo, o diagnóstico dos nove geotopes, distribuídos em seis cidades da região. O trabalho de levantamento da situação atual desses locais será feito por meio de uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo arquiteto José Sales, e composta de paleontólogos, geólogos, biólogos, geógrafos, sociólogo e historiador, além de técnicos e fotógrafos. O programa está passando por um processo de fortalecimento nas áreas da pesquisa e divulgação, além da efetivação do Programa Geopark nas Escolas.
Em princípio, dez estudantes do curso de Geografia da Universidade Regional do Cariri (Urca), gestora oficial do programa, estão realizando capacitação e treinamento para levar estágios de 300 horas aos estudantes de escolas públicas municipais e estaduais de várias cidades como Jardim, Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Assaré, Nova Olinda, Santana do Cariri, além de Quixelô e Iguatu.
A doutora em Paleontologia, Helena Hessel, passou a integrar o quadro do Geopark Araripe e vem realizando vários trabalhos de atualização no campo da pesquisa. Um dos dados que, segundo ela, precisa ser corrigido é em relação ao geotope Missão Velha, que foi classificado como do período Devoniano. “A classificação, na verdade, não está correta. São 35 milhões de anos a mais, o que corresponde ao período Ordoviciano”, esclarece.
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