sexta-feira, 9 de outubro de 2009

INFORMAÇÕES POLICIAIS

Policiais da Delegacia de Narcóticos (Denarc) desarticularam mais uma quadrilha interestadual responsável pela entrada de drogas "pesadas" em Fortaleza. Cinco homens foram detidos com cerca de nove quilos de crack, além de armas e veículos. Um dos presos é o cearense Dênis Nunes Xavier, 26, apontado pela Polícia como sendo o contato dos criminosos nesta Capital e o responsável por vender o crack para traficantes locais. A quadrilha trazia a droga da Região Norte do País.

Uma denúncia anônima, na tarde de ontem, levou policiais da Força Tática de Apoio (FTA) da 6ª Companhia do 5º BPM (Antônio Bezerra), a um residência, situada no bairro Jardim Iracema, onde funcionava um mini-laboratório de crack. Na operação, duas pessoas foram presas com cerca de 200 gramas de cocaína, balança de precisão e outros produtos utilizados para o refino da droga. De acordo com o major PM Teófilo Gomes, que estava na supervisão do policiamento na Capital, e comandou toda a ação dos PMs, o casal, José Roberto Silva de Oliveira, 34; e Vidiane Goiana de Sousa, 24, estariam utilizando a casa, para o desdobramento e distribuição de crack e cocaína, no Jardim Iracema e bairros vizinhos. Segundo o oficial, a cocaína apreendida apresentava um "nível elevado de pureza".

Três delegados da Polícia Civi correm o risco de serem destituídos de seus cargos, voltando à função de escrivães ou comissários. O fato veio a tona por conta de uma decisão - ainda em caráter provisório - do Supremo Tribunal Federal (STF). No último dia 21, o ministro Joaquim Barbosa se posicionou a favor de um Recurso Extraordinário impetrado pelo Estado do Ceará, que pede a perda da função dos três servidores. O processo remota ao ano de 1990, dois anos após a promulgação da Constituição Federal, que proibiu o acesso de servidores ao cargo de delegado sem que fosse através de concurso público. Até então, escrivães e comissários poderiam ascender ao cargo de delegado desde que fossem graduados em Direito e se submetessem ao curso preparatório na Academia de Polícia Civil. Nesta situação, vários servidores chegaram ao cargo e se mantêm nele até hoje.


DN

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