sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Uma biografia do mais famoso escritor brasileiro ganha nova edição



Jorge Amado: uma cortina que se abre, do sergipano Rui Nascimento chega à sua terceira edição (a primeira foi em 2007). Nesta obra despretenciosa, o autor detalha, sobretudo o exílio do autor de JubiabáMar Morto e Cavaleiro da Esperança,, dentre tantos outros livros excepcionais, em Estância, Sergipe, nos anos 1930. Amado fora preso, em 1935, após o fracasso do levante armado chamado de Intentona Comunista. Conseguido o abrandamento da sua pena, ao invés da clausura na prisão, ele terminou liberado para se exilar naquele pequeno município sergipano. Os momentos que ocorreram entre 1936/37 e 1938/39 são reconstruídos no livro a partir de noticias de jornais da época, artigos, cartas e relatos de pessoas que conviveram com o autor baiano nesse tempo. Amado foi bem recebido e passou a transitar pelos meios intelectuais da cidade. Do seu tempo em Estância, 80% do seu romance Capitães de Areia (1937) ele os escreveu lá.


fonte: site da Fundação Astrojildo Pereira
imagem: agnazare.ccems.pt

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