A alta da taxa básica de juros (Selic) de 10,75% para 11,25%, anunciada na última quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom), afeta pouco o bolso do consumidor. Com a elevação dos juros, operações como o crediário em loja, o cheque especial, o cartão de crédito, o empréstimo pessoal em bancos e em financeiras ficarão mais caros e devem ser evitados.
Segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a compra de veículos de R$ 25 mil, em 60 meses, através do Crédito Direto ao Consumidor (CDC), sobe R$ 438, considerando que a taxa de juros passa de 2,4% ao mês para 2,44%.
Para o professor do Departamento de Economia Aplicada da Universidade Federal do Ceará (UFC), Marcos Holanda, com o aumento do juro - “e ainda vem mais por aí” - as prestações do crédito para o consumidor encarecem, o custo de financiar novos investimentos aumenta para o empresário, o governo gasta mais com o serviço da dívida e arrecada menos com a menor atividade econômica.
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