O prefeito deste Município, José Hélder Máximo de Carvalho, esclareceu, ontem pela manhã, em sessão ordinária na Câmara Municipal de Vereadores, as denúncias apresentadas por vereadores sobre possíveis irregularidades praticadas nas obras de esgotamento sanitário realizadas mediante convênio entre a Prefeitura e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O prefeito disse que o atraso na conclusão das obras é decorrente da complexidade dos serviços de saneamento e da necessidade de desapropriação de áreas para construção de duas estações elevatórias. Afirmou que os recursos, R$ 468 mil, foram depositados em uma conta administrativa na Caixa Econômica Federal para evitar resgate da verba no fim do exercício financeiro de 2010. "Esses recursos retornarão à conta originária do convênio entre Funasa e Município. Isto não significa irregularidade e a construtora não está fugindo da obra".
Por último, José Hélder disse que permanece acompanhando o andamento da obra e que vai exigir da construtora a conclusão dos serviços em 90 dias. Negou ainda qualquer irregularidade no processo de licitação.
VEREADORES CONFIRMAM DENÚNCIAS
Os vereadores Francisco Clementino, José Batista Rolim e Eliane Oliveira ocuparam a tribuna do Legislativo e reafirmaram as denúncias de irregularidades, o atraso injustificado da obra, apresentando documentos e relatório de vistoria. De acordo com o relatório preliminar de vistoria, assinado pelo engenheiro civil Rafael Borges, o Município executou 38,63% do total projetado para as duas etapas do projeto de esgotamento sanitário. "Já foram repassados à construtora 61% dos recursos", disse a vereadora Eliana Oliveira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário