quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

VÁRZEA ALEGRE

Audiência pública discute hoje, a partir das 9 horas, na Câmara Municipal de Várzea Alegre, irregularidades na aplicação de verbas públicas destinadas para sanear bairros da cidade. O investimento total foi de cerca de R$ 3,2 milhões, entre financiamento e contrapartida do Município, nas duas etapas do projeto. Os convênios 1094 e 1003, de 2007, assinados com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), previam a instalação de rede coletora, ligações prediais, estações elevatória e de tratamento de esgoto, nos Bairros de Varjota, Juremal, Centro e parte do Zezin Costa, na sede da cidades.As indagações em relação à obra são diversas. De um lado a população reclama do desconforto que a não finalização da obra acarretou, como esgotos à céu aberto e ligados diretamente no canal que corta o Bairro Riachinho. Além disso, os vereadores Francisco Clementino de Almeida e José Batista Rolim denunciam que o dinheiro liberado pela Funasa foi todo sacado pela Prefeitura Municipal, mesmo com a obra pela metade. Para apurar as denúncias da população, o engenheiro Rafael Borges foi contratado e percorreu todas as ruas para averiguação. Ele afirma que visitou todas ruas de Várzea Alegre onde deveria ter sido instalado o sistema de esgotamento sanitário. "Visitei todas as ruas, com GPS, e verificamos que do total da obra, foram concluídos somente 50% da rede coletora, 20% da ligação predial. Não tem no local nenhuma estação elevatória e estação de tratamento de esgoto, que formam o sistema", disse Borges. Segundo os cálculos do engenheiro sobre a obra realizada, os gastos totais ficam em R$ 600 mil. A oposição e a população quer saber agora, onde está o restante do montante dos investimentos da Funasa.

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