Terminou, na última quinta-feira, a auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que deve definir se o Ceará poderá sair da zona de risco desconhecido para zona de risco médio de febre aftosa. A perspectiva é de que o resultado final da avaliação do Mapa saia na semana que vem. Esta é a segunda auditoria realizada pelo Ministério em 2009.
Os dois auditores do Ministério avaliaram a estrutura de vigilância agropecuária do Estado, com visitas às unidades da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adagri) no Interior.
Os auditores começaram a visita nos municípios de Russas e Limoeiro do Norte, na segunda-feira (dia 14). Depois (dia 15), seguiram para Crateús e Nova Russas. No dia seguinte (16), visitaram os municípios de Iguatu e Brejo Santo. Os auditores terminaram a auditoria na quinta-feira (dia 17), em Crato e Juazeiro do Norte.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), apesar de não ser possível se pronunciar até o anúncio da avaliação final, as perspectivas são as melhores possíveis diante do cumprimento das exigências do Mapa, como realização de concurso público, aumento do número de agências da Adagri, implementação da Guia de Trânsito Animal (GTA), cumprimento das metas de vacinação animal e a execução de ações pós-campanha, com punição dos produtores que não vacinaram o rebanho e realização de imunização compulsória.
Na primeira etapa da campanha de vacinação de 2009, o Ceará conseguiu imunizar 1.921.283 animais. O número corresponde a 85,08% do rebanho cearense. Já na segunda etapa, a campanha alcançou índice maior, de 88,4%. O número representa a maior porcentagem já alcançada em segundas etapas no histórico de campanhas do Ceará.
A mudança de classificação permitirá a comercialização do gado com outros estados, participar de eventos agropecuários e melhorar o comércio de produtos do setor, além da exportação para países da Europa e para os Estados Unidos. No mês passado, o Piauí conseguiu mudar a classificação para risco médio. Atualmente, o Ceará é o único estado que permanece como risco desconhecido no Nordeste. A febre aftosa é uma doença viral que afeta animais que possuem cascos fendidos. O animal afetado apresenta uma febre alta que diminui após dois a três dias. Em seguida, aparecem pequenas vesículas na mucosa da boca, laringe, narinas e na pele que circunda os cascos.
fonte: DN
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