O Nordeste pode contribuir ainda mais com o avanço da classe C, que cresceu 34,3% entre 2003 e 2009 no Brasil. "Uma diferença muito importante é que aqui no Nordeste tem muita classe D. Quer dizer, o crescimento da classe C é algo que está prestes a acontecer, ainda não aconteceu em tanta intensidade", explica Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV).
Autor do estudo "A nova classe média: o lado brilhante dos pobres", o economista esteve em Fortaleza ontem para participar do encontro da Rede de Pesquisa em Desigualdade e Pobreza realizado no Banco do Nordeste. A programação do evento termina hoje.
Para Neri, o crescimento no Brasil e no Nordeste é "altamente sustentável". Os avanços na educação, segundo o economista, são a principal justificativa para os resultados do crescimento da renda do Nordeste acima da média nacional.
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