Os riscos relacionados à ocupação irregular da área que envolve o Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, neste Município, foram debatidos, ontem, no I Seminário sobre Área de Segurança Aeroportuária (ASA), do Aeroporto Regional. Vários alertas foram feitos relacionados ao rápido processo de urbanização da área e, de acordo com a explanação do superintendente regional da Infraero, Fernando Nicácio, até um colégio está dentro da área considerada irregular. O alerta serve para coibir que novos empreendimentos sejam construídos no local e, mais tarde, o Aeroporto possa até ser interditado.Os riscos começam a se apresentar e o superintende afirma que esse trabalho, por meio de esclarecimentos técnicos da portaria 1.141, que determina a zona de proteção do Aeroporto, chega em uma boa hora, por conta do acelerado processo de ocupação. Alguns imóveis chegaram a ser construídos na área de risco, de forma irregular, e outros, segundo ele, que não tantos, devem ser indenizados pela municipalidade no futuro.Há áreas, inclusive, segundo Nicácio, já loteadas na área irregular. Ele deverá ter uma audiência com o prefeito de Juazeiro, Manoel Santana, para explicar todo o processo e até a possível condição para a ampliação do Aeroporto, para que não haja um comprometimento futuro. Do seminário participaram os prefeitos do Crato, Samuel Araripe, a vice-prefeita de Barbalha, Betilde Correia, o vice-prefeito de Juazeiro, José Roberto Celestino, dentre outros administradores e secretários de infraestrutura, e do prefeito de Caririaçu, Edmilson Leite. Representantes do Ministério Público foram convidados, mas não compareceram.O coordenador de Meio Ambiente da Infraero no Nordeste, Fernando Aoun, disse que é necessário fortalecer o processo de fiscalização na área, com a aplicabilidade da portaria. Destacou as responsabilidades dos órgãos ambientais e da municipalidade. A área de segurança estabelece o limite de 20km. Dentro dela, há critérios para construções de obstáculos que estabeleçam risco de acidentes, e isso inclui as edificações e também a fauna regional.
FONTE: DN
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