sábado, 1 de janeiro de 2011
EQUIPE DE DILMA
A economista Tereza Campello, de 48 anos, vai comandar o Ministério do Desenvolvimento Social. Ela está no governo desde o início do primeiro mandato de Lula e ocupava a subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil. Tereza é casada com Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT.
A socióloga Luiza Helena de Bairros, de 57 anos, é a nova ministra da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial). De 2005 a 2007, foi consultora do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) para questões de gênero e raça
Afonso Florence é ex-secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia e, nas eleições de outubro, foi eleito deputado federal. Foi escolhido por Dilma para comandar o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O general do Exército José Elito Carvalho Siqueira assume o Gabinete de Segurança Institucional. Elito comandou a Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti em 2006 e 2007. Nascido em Aracaju em 1946, ele entrou nas Forças Armadas aos 20 anos e é mestre e doutor em ciências militares.
A deputada federal Iriny Lopes (PT-ES), uma das fundadoras da legenda no Estado, é a nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Conhecida por seu trabalho na Câmara em defesa dos direitos civis, passou por dois mandatos e presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Dilma convidou o ministro Jorge Hage para seguir à frente da CGU (Controladoria Geral da União). Advogado, Hage tem 72 anos e está no cargo desde junho de 2006
O deputado federal do PT do Rio Luiz Sérgio vai ficar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. Ele entra no lugar de Alexandre Padilha, escolhido para comandar o Ministério da Saúde.
Leônidas Cristino é prefeito de Sobral e foi indicado pelo governador do Ceará, Cid Gomes, para ocupar a Secretaria Especial de Portos. Cristino é do PSB e entra na cota do partido no futuro governo.
Secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB) foi escolhido por Dilma para comandar o Ministério da Integração Nacional
Médico infectologista, Alexandre Padilha, de 39 anos, é o novo ministro da Saúde. No governo do presidente Lula, esteve à frente da pasta das Relações Institucionais, responsável pela articulação política. Ainda quando ocupava a subchefia de Assuntos Federativos do Planalto acompanhava a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff em reuniões da base aliada.
Baiano de Salvador, Orlando Silva continua à frente do Ministério do Esporte. Aos 39 anos, leva no currículo a realização dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro, em 2007, e a conquista dos direitos para sediar a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio.
Luiz Inácio Adams foi confirmado para continuar na AGU (Advocacia-Geral da União)
Deputado federal, Mário Negromonte (PP-BA) é advogado e já foi filiado ao PMDB e PSDB. Vai substituir Marcio Fortes, também do PP. Muito cobiçada, a pasta de Cidades, criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, é responsável pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
Ana de Hollanda, irmã do compositor Chico Buarque de Hollanda, é atriz, cantora e também compositora. Ana tem 62 anos e já foi diretora de Música da Funarte (Fundação Nacional de Artes). No Ministério da Cultura, Ana de Hollanda substituirá Juca Ferreira, no cargo desde 2008. Antes, quem chefiava a pasta era o cantor Gilberto Gil
O atual ministro da Educação, Fernando Haddad, irá permanecer no cargo durante o próximo governo, apesar do desgaste em decorrência de problemas enfrentados na aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2009 e 2010. Advogado, mestre em economia e doutor em filosofia, ele foi secretário-executivo da pasta antes de ser nomeado para comandá-la. Haddad também foi assessor especial do Ministério do Planejamento. Ele é ministro da Educação desde 2005
Ministro do Trabalho e Emprego desde 2007, Carlos Roberto Lupi, 53, vai permanecer no cargo no próximo governo. Líder licenciado do PDT, o ministro já foi Secretário de Governo do Rio de Janeiro e Secretário Municipal dos Transportes na capital fluminense. Com formação em administração de empresas e economia, foi deputado federal, é casado e tem três filhos
O Ministério do Meio Ambiente continuará sob o comando da bióloga Izabella Teixeira (sem partido), no cargo desde abril de 2010, com a saída de Carlos Minc. Com perfil considerado técnico, integrou a direção do Ibama, foi Subsecretária do Meio Ambiente do Rio de Janeiro e secretária executiva do ministério, entre 2008 e 2009.
O ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel será o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Amigo pessoal de Dilma, Pimentel é economista e trabalhou na campanha da petista até ser afastado da equipe por seu suposto envolvimento na montagem de um dossiê antitucano
A jornalista Helena Chagas será a nova ministra da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Ela ocupará o lugar de Franklin Martins. Formada em jornalismo pela UnB (Universidade de Brasília), Helena passou por redações de grandes veículos de comunicação nas quais se destacou na cobertura política do Congresso Nacional. Este ano, a jornalista coordenou a área de imprensa da campanha presidencial de Dilma Rousseff
A senadora Ideli Salvatti foi indicada para o Ministério da Pesca e Aquicultura. Ela tem 58 anos e estudou física. Nos anos 90, foi eleita deputada estadual. Em 2002, tornou-se a primeira senadora do Estado de Santa Catarina, e no Congresso foi líder da bancada petista e do governo
A petista Maria do Rosário, escolhida para substituir Paulo Vannuchi na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é pedagoga, professora da rede pública e mestre em educação e violência infantil. Na década de 1990, foi vereadora em Porto Alegre por dois mandatos. Posteriormente, elegeu-se deputada estadual. Maria do Rosário chegou à Câmara dos Deputados em 2002, reelegendo-se em 2006 e neste ano. Em 2008, concorreu à prefeitura de Porto Alegre, mas não se elegeu
Após ser derrotado na disputa pelo governo do Amazonas, Alfredo Nascimento (PR), de 58 anos, retornará ao Ministério dos Transportes, pasta que ele passou a comandar em 2004, quando renunciou à prefeitura de Manaus. Dois anos depois, elegeu-se senador pelo Amazonas, mas em pouco tempo se licenciou do mandato para voltar ao ministério. Neste ano, Nascimento deixou o governo em março para participar da eleição. Ele foi derrotado por Omar Aziz (PMN). O ministro é bacharel em letras e em matemática
O sociólogo Moreira Franco, de 66 anos, confirmado na Secretaria de Assuntos Estratégicos, governou o Rio de Janeiro entre 1987 e 1991 e integra a Comissão Executiva Nacional do PMDB. Durante a campanha, representou seu partido na elaboração do programa de governo de Dilma. Entre 1998 e 2002, foi assessor especial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e em 2008 se tornou vice-presidente de Fundos e Loterias da Caixa Econômica Federal
O senador Garibaldi Alves Filho (RN) ocupará o Ministério da Previdência. A pasta foi oferecida como "moeda de troca" para o PMDB, que perdeu as pastas das Comunicações e Integração Nacional
O deputado Pedro Novais (PMDB-MA) vai assumir o Ministério do Turismo, considerado estratégico no próximo governo por causa da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. A indicação teria partido do líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), que buscava um nome do Nordeste para a pasta. O novo ministro já se envolveu em um escândalo antes mesmo de assumir o cargo.
Atualmente no comando do Ministério do Planejamento, para o qual Dilma já designou Miriam Belchior, Paulo Bernardo foi o escolhido para ocupar a pasta das Comunicações. Natural de São Paulo, ele tem 58 anos e foi deputado federal por três mandatos. Bernardo está no Ministério do Planejamento desde 2005. Antes, foi secretário da Fazenda de Mato Grosso do Sul e do município de Londrina (PR)
Antônio Palocci, de 50 anos, é médico sanitarista e foi confirmado na Casa Civil, retornando assim ao primeiro escalão do governo. Palocci foi o primeiro ministro da Fazenda de Lula, função que deixou de exercer em 2006 após se ver envolvido no escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Naquele mesmo ano, elegeu-se deputado federal. O paulista foi um dos coordenadores da campanha de Dilma e integra sua equipe de transição
O paranaense Gilberto Carvalho ocupará a Secretaria-Geral da Presidência. Atual chefe de gabinete de Lula, ele é um dos assessores mais próximos do presidente e um de seus principais conselheiros. Seu futuro cargo, hoje ocupado por Luiz Dulci, tem entre suas atribuições o relacionamento e a articulação com entidades da sociedade civil, a elaboração da agenda futura do presidente e a preparação de seus discursos. Carvalho foi seminarista e se graduou em filosofia. Entre o fim da década de 1990 e o começo dos anos 2000, trabalhou na prefeitura de Santo André
Convidado por Dilma para ocupar o Ministério da Justiça, José Eduardo Cardozo é deputado federal e secretário-geral do PT. Durante a campanha, foi um dos escudeiros de Dilma, ao lado de José Eduardo Dutra e Antônio Palocci. Paulista, o parlamentar tem 48 anos, é advogado e procurador do município de São Paulo desde 1982
Guido Mantega, de 61 anos, permanecerá no Ministério da Fazenda, pasta que comanda desde março de 2006. Naquela ocasião, ele foi indicado para substituir Antonio Palocci, que deixou o cargo em meio ao escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Nascido em Gênova, na Itália, o ministro veio ainda criança para o Brasil, estudou economia e é doutor em Sociologia do Desenvolvimento.
Antes de chegar à Fazenda, ele foi ministro do Planejamento e presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)
Alexandre Tombini, indicado para assumir a presidência do Banco Central, nasceu em Porto Alegre (RS) no dia 9 de dezembro de 1963 e é funcionário de carreira. Graduado em economia pela UnB (Universidade de Brasília) e Ph.D. pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, ele comanda o departamento de Normas do BC e foi uma opção "caseira" para assumir o lugar de Henrique Meirelles, no cargo desde 2003, quando teve início o governo Lula. No Banco Central, ele também foi diretor de Assuntos Internacionais e de Estudos Especiais. Além disso, trabalhou no escritório da representação brasileira no FMI (Fundo Monetário Internacional)
Miriam Belchior, que assumirá o Ministério do Planejamento no lugar de Paulo Bernardo, trabalhou com Dilma na Casa Civil e é secretária-executiva do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Ela integrou a equipe de transição do governo Lula e foi posteriormente chamada para a Casa Civil por José Dirceu, ex-titular da pasta. Miriam, de 54 anos, foi casada com o ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, mas os dois já estavam separados quando ele foi assassinado, em 2002. A futura ministra é formada em engenharia de alimentos pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e mestre em administração pública
O senador Edison Lobão retornará ao Ministério das Minas e Energia, cargo que deixou em 31 de março deste ano para se candidatar a mais um mandato parlamentar - foi reeleito com 1,7 milhão de votos. Embora tenha se graduado em direito, Lobão trabalhou como jornalista. Entre 1991 e 1994, foi governador do Maranhão. Sua chegada ao Ministério das Minas e Energia ocorreu em janeiro de 2008
Candidato derrotado ao governo de São Paulo nas eleições deste ano, o economista e senador Aloizio Mercadante (PT-SP), de 56 anos, será o novo ministro de Ciência e Tecnologia do governo da presidente Dilma Rousseff
O empresário e produtor rural Wagner Rossi, à frente do Ministério da Agricultura desde março de 2010, permanecerá na pasta. Nascido em São Paulo, Rossi, que é filiado ao PMDB, presidiu a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), foi secretário de diversas pastas no governo paulista, como Transportes, Infraestrutura Educação e Esportes, e chefiou a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo). O ministro é graduado em direito e administração de empresas
Luciano Coutinho permanece na presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), onde está desde 2007. Nascido em Pernambuco, ele é economista e doutor pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Especialista em economia industrial e internacional, foi também secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia.
O diplomata Antônio de Aguiar Patriota foi confirmado como sucessor de Celso Amorim no Ministério das Relações Exteriores. Patriota é secretário-geral do Itamaraty, segundo posto na hierarquia do órgão. Filho do embaixador Antônio Patriota, ele nasceu no Rio de Janeiro, mas viveu na Europa, na Ásia, em países da América do Sul e nos Estados Unidos. Formado em filosofia, entre 2007 e 2009 foi embaixador do Brasil em Washington. Patriota e Amorim trabalharam juntos em Nova York, nos Estados Unidos, e em Genebra, na Suíça.
Ministro da Defesa desde julho de 2007, o gaúcho Nelson Jobim permanece no cargo. Advogado, ele se graduou em ciências jurídicas e sociais e foi deputado federal por dois mandatos pelo PMDB. Entre 1995 e 1997, foi ministro da Justiça do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. Também integrou o quadro de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e chegou à presidência da Corte em junho de 2004
O baiano José Sergio Gabrielli, de 61 anos, preside a Petrobras desde julho de 2005 e foi mantido no cargo por Dilma. Sua gestão à frente da empresa ficou marcada pelas descobertas de jazidas de petróleo na camada pré-sal. Antes de assumir o comando da estatal, ele era o diretor financeiro e de Relações com Investidores. Gabrielli é economista e Ph.D. pela Boston University, nos Estados Unidos.
Maria Fernanda Ramos Coelho deve permanecer no comando da Caixa Econômica Federal, que assumiu em março de 2006. Natural de Recife (PE), ela tem 49 anos e fez carreira no banco, tendo atuado como gerente-geral em agências e nas superintendências de desenvolvimento econômico e social e de estratégias. Maria Fernanda estudou jornalismo e se especializou em Finanças Empresariais e Gestão Pública.
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