Na corrida para recuperar o espaço perdido na corrida pela sucessão presidencial de 2010, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) descartou a possibilidade de fechar uma aliança com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Pelo menos foi o que ele declarou e demonstrou ontem, pouco antes de participar de debate sobre a crise econômica mundial, na Assembleia Legislativa. “É tão grave, tão insuperável a contradição entre o que eu penso e o que o governador Serra pensa, faz e representa que eu afirmo a você que eu estou ficando é velho, não é doido, não”, ironizou.
No entanto, essa rejeição não se estende a todos os quadros do PSDB: se o candidato do partido for o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), a coisa muda de figura, como Ciro reconheceu durante a entrevista concedida no hall da Assembléia.
O deputado garantiu que o desconforto com o governador de São Paulo se dá “menos pelo Serra pessoa física e mais pelo que ele representa”. “É questão de modelo e as pessoas têm direito de serem lembradas disso”, afirmou. Os dois travam inclusive uma disputa na Justiça, em função de ofensas que trocaram.
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