Postergar a votação da reforma política, mais uma vez, se constitui em um “atestado de incompetência” do Congresso Nacional. A observação é do deputado federal Mauro Benevides (PMDB/CE) ao ressaltar que o “gargalo” está na Câmara dos Deputados porque no Senado a discussão dos pontos da reforma não seria tão parcionalisada, tendo em vista que a votação para senador é majoritária. O parlamentar cearense tem insistido na discussão da matéria e, em recente pronunciamento lembrou que o Governo Castelo Branco fez uma reforma por intermédio de três pontos: o código eleitoral, a lei das inelegibilidades e a lei orgânica dos partidos políticos. ´Então, em um momento de democracia como o que vivemos, não votar a reforma política é uma vergonha para o Congresso´. A reforma política e eleitoral vem sendo discutida há vários anos. A quantidade de propostas apresentadas é considerável. Algumas foram consolidadas e, mesmo assim, não chegaram à votação em plenário. Uma das últimas tentativas partiu do Executivo, com o presidente Lula encaminhando sete projetos. Agora, por iniciativa do deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB/RS) a reforma está reduzida a apenas dois itens: financiamento público das campanhas eleitorais e lista preordenada de candidatos a cargos proporcionais, que seriam votados em regime de urgência.
Diário do Nordeste
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