Um espaço privilegiado da arte, com mais de um milhão de peças de artistas caririenses, a Associação dos Artesãos do Padre Cícero (Centro de Cultura Popular Mestre Noza), está sendo alvo de críticas por parte de alguns associados, que pretendem até deixar de repassar suas peças. A reclamação está, principalmente, voltada para a pouca comercialização dos produtos e a exposição das peças que são comercializadas ao relento, por falta de espaço para a entidade funcionar.
A busca pela sobrevivência ameaça a saída de artistas da entidade, fundada há quase 25 anos. O presidente da associação, Hamurabi Batista, atribui a queda nas vendas, uma das piores da história da instituição, considerada o maior centro de comercialização do Nordeste de produtos de artes, à crise mundial. Outro problema está associado à venda de peças bem acima do valor repassado, segundo uma das associadas. Está em execução no local um recadastramento dos associados. Até o momento são 145. 54 deles são artesãos da madeira. O trabalho fará com que se chegue a um número oficial.
De acordo com o presidente, o Centro comercializa 60% dos seus produtos principalmente para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste e se não há saída nesses centros, também acontece o mesmo com a entidade. Artesãos culpam a associação pela queda nas vendas. Enquanto isso, peças se estragam em um espaço onde a arte vive exposta às intempéries do tempo.
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