Alcançar a aposentadoria com uma reserva confortável não chega mais a ser um sonho inalcançável, mesmo assim ainda exige planejamento. A conta é simples, segundo o economista Luís Carlos Ewald, autor do livro "Sobrou Dinheiro: lições de economia doméstica". Poupar 10% do salário é um bom começo. Quem pode investir R$ 200,00 por mês em fundos de aposentadoria complementar, por exemplo, esses que são oferecidos nos bancos, ao final de 35 anos, terá a quantia de R$400 mil. O problema para a maioria é conseguir incluir o "futuro" no orçamento mensal.
Economizar é uma atitude que quase todo mundo sabe que é necessária, mas poucos conseguem colocar em prática. "Depois do controle da inflação e da abertura do crédito, os consumidores ainda vivem um período de euforia: trocam de televisão mesmo com um aparelho funcionando perfeitamente em casa. Foram anos de consumo reduzido", alerta Ewald, que afirmou só ter trocado seu televisor 13 anos depois da compra anterior.
Uma das estratégias que o economista traça passa por reverter despesas imediatas em ganhos futuros. É pensar no esforço da conquista de cada tostão. "Quem gasta R$100,00 reais num jantar não sabe que para conseguir esse valor em rendimentos é preciso já ter investido cerca de R$15 mil em poupança ou CDB", explica. Como alternativa, o "Senhor Dinheiro", como ficou conhecido Ewald, se vale do bom humor. "É melhor comprar para comer em casa, onde o refrigerante é de graça", diverte-se.
Embora não seja ideal contar apenas com a aposentadoria do INSS, Luís Carlos Ewald garante que ela ainda pode ser um bom negócio, porque todo ano é reajustada. Ao contrário, os rendimentos privados não costumam acompanhar a inflação, já que os "poupadores" sacam mensalmente os rendimentos responsáveis pelos ajustes.
fonte: DN
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