De Fernando Brito, no Tijolaço:
O Globo dá, bem escondidinha, a notícia de uma pesquisa Ibope onde a aprovação a um eventual Governo Michel Temer registra raquíticos 8% dos entrevistados.
E olhem que, como feita entre 14 e 18 de abril, só metade dela pegou o efeito “circo dos horrores” da votação da Câmara, que fez muito “impichmista” ir se esconder atrás das cortinas.
E olhe ainda que não tenho chegado ao poder de direito, Temer não revelou seu “pacote de maldades”.
E olhe que nem foi além do esboço a operação Salva Cunha.
E o lotamento de cargos do qual, também escondidinho, O Globo dá notícia ao revelar que não era por Deus ou pelos netinhos que os deputados do Paraná, por exemplo, votaram “sim”, mas pela bagatela de 142 cargos federais para cada um.
A impopularidade de Temer, embora escondida o máximo possível pela mídia, é estrondosa.
O governo Temer é, talvez, o mais natimorto que a história brasileira já tenha conhecido. Páreo duro com o de Café Filho após o suicídio de Vargas, como registra o Paulo Henrique Amorim, hoje.
Há 50 anos, podia-se pensar em um governo de fato, sem um mínimo de legitimidade. Em Honduras se pode pensar em um governo de fato, sem legitimidade. E até conceder-lhes a possibilidade que, na prática, venham a construir alguma base social.
No Brasil de 2016, porém, isso não é possível.
Somos grandes demais e inseridos demais no mundo para isso.
Expectativas positivas para Temer são privilégio de caipiras coloniais feito Paulo Skaf, não para as águias do mercado internacionais de capitais, a quem o Brasil só interessará a preço de banana e sem dinheiro rápido.
Temer é aquilo que sempre foi, um elemento decorativo, útil ao golpe como foi útil ao PT.
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