terça-feira, 11 de janeiro de 2011
ZÉ DE AMÉLIA QUER O CONFRONTO
O presidente da Câmara de Vereadores de Juazeiro, José de Amélia Júnior, definitivamente optou pelo confronto com a cassação do prefeito Manoel Santana. Ao cassar o mandato de um prefeito eleito democraticamente, Zé de Amélia, rompe com a normalidade política e vai para o confronto em pleno ano do Centenário de Juazeiro.
Os embates do prefeito Santana com os vereadores não é novo. Desde o início do mandato foi um lá e cá característico de uma relação não resolvido. Vereadores puxando de um lado, o prefeito do outro.
No final do ano, tudo parecia normal. O prefeito, inclusive , nas entrevistas que participou disse que queria um ano de tranqüilidade para o centenário, e chegou até a propor um pacto pelo centenário. Não foi escutado pelos vereadores que partiram para o confronto. Nos bastidores, alguns vereadores chegam a dizer que toda a culpa é de Santana que não quis conversar com o legislativo.
mAS AQUI CABE UMA PERGUNTA: que tipo de conversa Santana deveria ter tido com os vereadores?
A cassação de Santana e o afastamento do vice José Roberto Celestino coloca uma coisa em evidência. José de Amélia não quer saber de nada, apenas do poder. O afastamento do José Roberto, apenas piorou a lista de irregularidades feitas na Câmara para se cassar o mandato de Manoel Santana.
Afastar José Roberto Celestino apenas mostra o grau de desprezo de Zé de Amélia por aquilo que seja minimamente correto. Para que Juazeiro quer o vereador de segundo mandato, que só está com mandato porque o eleito foi cassado, sendo prefeito da cidade? O eleito teve a ampla maioria dos votos em 2008, no caso, Manoel Santana. Zé de Aéçia entrou pela janela.
Zé de Amélia abre um confronto, com essa postura de afastar o Celestino, até com os Bezerra. Realmente, o presidente do legislativo quer o poder, não interessa como.
O prefeito Manoel Santana já entrou com um recurso. A aberração jurídica feita na Câmara pode acabar a qualquer instante. A Justiça vai decidir.
A cidade de Juazeiro parou hoje. Não por causa do prefeito Santana. Mas por conta de um grupo de vereadores insatisfeitos com o governo. Isso é coisa para ser tratada em 2012, nas urnas, não na base da pressão e cassação.
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