terça-feira, 20 de setembro de 2011

VIOLÊNCIA EM BARBALHA

Por ironia do destino, o jovem Ronyel Chagas Ferreira, de 23 anos, mais conhecido como Niel, residente na Rua P 4 do Sítio Mata dos Limas na zona rural de Barbalha, foi preso exatamente no dia em que completou quatro anos do assassinato do agricultor Raimundo Lopes, na época com 59 anos. Ele bebia com o acusado e foi morto com três golpes de tesoura e pauladas no dia 19 de setembro de 2007 por trás de um motel no Sítio Mata dos Dudas daquele município.

Por volta das 21 horas do último sábado (17/09), perto da casa de Niel, um indivíduo identificado apenas por Edno o alvejou com quatro tiros de revólver nos braços, pescoço e tórax. A vítima foi socorrida por populares para o Hospital São Vicente de Barbalha e a polícia ficou na escolta por existir um mandado de prisão em aberto contra o mesmo por homicídio. Por volta das 23 horas, a mãe de Niel ali chegou exibindo um alvará de soltura e os militares deixaram o hospital.

Segundo o Delegado Municipal de Polícia Civil de Barbalha, Marcos Antonio dos Santos, nesta segunda-feira foi esclarecido que, após o homicídio em 2007 quando foi preso seis horas depois, Niel ganhou o direito de responder em regime de liberdade provisória em 2008 documento este apresentado por sua mãe no hospital. Só que já havia um mandado em aberto datado de fevereiro deste ano, pois o acusado quebrou o regime por ter lesionado sua mulher.

Por volta das 11 horas de ontem a polícia foi até a casa de Niel que já havia recebido alta e o levou para a Cadeia Pública de Barbalha. O homicídio praticado por ele foi com requintes de crueldade, pois permaneceu com os espancamentos após tê-lo morto com as tesouradas. Ao ser preso pelo Serviço Reservado do 2º BPM, confessou ter matado Raimundo, mas não lembrava detalhes porque “estava muito embriagado”. De acordo com testemunhas, na noite daquele dia, o rapaz, então com 19 anos, estava muito violento. Agrediu duas pessoas num cabaré da localidade e desafiava quem encontrasse pela frente além de ter quebrado uma cadeira na cabeça de um amigo dentro de um bar.

fonte: Site Miséria

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