No distrito Estrela, em Barbalha, a demora no socorro de pacientes é alvo de muitas queixas na comunidade. Segundo os moradores, a única ambulância que circula na localidade, nem sempre está disponível quando requisitada. Com a situação, algumas pessoas se expõem aos riscos ao pegarem transportes alternativos, a fim de chegarem às unidades hospitalares.
De acordo com a moradora Luzeane Lima, o horário compreendido entre 18h e 6h é considerado o mais crítico, e raramente há motoristas de plantão. “Às vezes, a gente liga e não há ambulância. Desse jeito, não dá para ficar. Não temos como prevê situações de emergência e nos programar para adoecer, ou acidentar, conforme a disponibilidade do transporte”, destaca.
Segundo o universitário Kleverson Sousa, na ausência da ambulância, quem tem uma condição financeira melhor, paga um táxi, ou usa o próprio meio de transporte. Caso contrário, fica a mercê da ajuda dos vizinhos, ou da própria sorte, já que nem sempre consegue atendimento médico, por falta de veículo. Ele lembra que, além de ‘sentirem no bolso’, os pacientes correm riscos de vida, em determinados casos, pois os veículos utilizados no traslado não são adaptados para os casos de emergência.
Segundo o presidente da Associação dos Moradores do distrito Estrela, Zenildo Alves Nunes (Zanune), um documento solicitando uma ambulância por 24 horas foi entregue ao Executivo, recentemente. “Temos os documentos do pedido e o Prefeito se prontificou a resolver a situação. Estamos aguardando”, afirma.
Segundo uma funcionária da Secretaria Municipal de Saúde, a situação será regularizada, principalmente, com a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à cidade, prevista para 2014, em que haverá aquisição de novos veículos adaptados. Além disso, o vereador republicano Bosco Vidal assegura que encaminhou à Pasta requerimento, aprovado por unanimidade, solicitando a contratação de mais motorista para dirigir as ambulâncias durante 24 horas por dia.
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