A
continuidade de um importante mecanismo de elucidação de crimes está envolta em
polêmica no Ceará. Gestora do Programa de Proteção à Vítima e Testemunha
Ameaçada (Provita) desde 2002, a Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de
Violência (Apavv) denuncia a interrupção do repasse da verba mensal pelo
Governo do Estado e se diz prestes a perder o controle do sistema. Segundo o
presidente da instituição, Laécio Noronha, o não pagamento dos cerca de R$ 150
mil/mês para a manutenção dos serviços acontece desde setembro, quando o
convênio com a secretaria findou e não foi renovado. Isso tem comprometido não
só o pagamento do salário dos 13 funcionários que auxiliam as 50 pessoas
atendidas hoje pelo Provita, como, conforme ele, pode expor essas vítimas e
testemunhas a situações de risco.
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