O Ministério Público do Estado do
Ceará ajuizou na última terça-feira (17), ação civil pública por ato de
improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Iguatu, Agenor Neto
(PMDB). Em novembro o ex-prefeito já havia sido condenado pela Justiça,
também por improbidade administrativa. Ele foi acusado de contratar
irregularmente 1.840 servidores temporários, sem concurso público, no
período em que foi prefeito, entre 2004 e 2012. O peemedebista, agora, é
acusado de irregularidades na aquisição de diversos produtos e serviços
sem licitação.
Com base no relatório da
Controladoria-Geral da União (CGU), o MPCE constatou que o ex-prefeito
autorizou a aquisição de bens e serviços no ano de 2005 sem a realização
de licitação para compra de gêneros alimentícios e para a renovação do
contrato de serviço para transporte escolar do ensino fundamental. O
valor dos gastos custou aos cofres públicos cerca de R$ 162 mil, de
acordo com a CGU.
O MPCE pede que Agenor seja condenado à
suspensão dos direitos políticos por período de cinco a oito anos, ao
pagamento de multa civil e à proibição de contratar com o poder público
ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios durante cinco
anos.
O POVO tentou entrar em contato com Agenor, mas nenhumas das ligações foram completadas.
O PMDB, partido o qual ele é vice-presidente, informou que
o ex-prefeito está viajando.
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