quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Presidente da Câmara de Juazeiro denuncia esquema para derrubá-lo

O presidente interino da Câmara de Juazeiro do Norte, vereador Darlan Lôbo (PMDB) aproveitou a última sessão, nessa quarta-feira (18), para denunciar o que qualificou de esquema para derrubá-lo do cargo de presidente do legislativo juazeirense.

As declarações bombásticas aconteceram em entrevista, após as duas sessões extraordinária, convocadas pelo prefeito Raimundo Macedo (PMDB) para votar o novo Código Tributário do Município e o veto da emenda ao Plano Plurianual (PPA) que determinava o Passe Livre para estudantes e trabalhadores em situação de desemprego.

Darlan disse não entender o interesse do vereador Tarso Magno (PR) em promover uma nova eleição para a mesa diretora. Darlan se referiu a ordem judicial, assinada pelo Juiz Gúcio Carvalho, da 2ª Vara Civil, notificando a Casa a fazer a eleição em 72 horas. Sobre a notificação, Darlan disse que deve se pronunciar em tempo hábil, mostrando que não é a primeira vez que isso acontece, mas o problema deve ser resolvido tomando como base o regimento interno da Casa.

Durante a entrevista o presidente interino foi além é disse que existe um esquema montado entre parte do legislativo e o executivo para destituir a atual mesa diretora. Darlan citou como articuladores, os vereadores Capitão Vieira (PTN), Tarso Magno (PR), Gledson Bezerra (PTB), e mais o presidente afastado Antônio de Lunga (PSC), o prefeito Raimundo Macedo (PMDB), o empresário Mauro Macedo, filho do prefeito.

Sobre as renuncias dos quatro membros da mesa, Darlan disse que as cartas com os pedidos dos vereadores Antônio Cledmilson (PSD) e Adauto Araujo (PSC), foram entregues pelo advogado Paolo Gurgel, segundo ele, a mando do prefeito. “Isso é um esquema pesado para me tirar do poder. É tão grave que o Ministério Público deve investigar,” disse Darlan, ressaltando que vai contestar as renuncias na justiça.

Com relação ao pedido de eleição para a mesa, solicitado junto a justiça pelo vereador Tarso Magno, Darlan disse acreditar em estratégia para preservar o nome do Capitão Vieira. “É tanto que as quatorze assinaturas pedindo nova eleição foram articuladas pelo Capitão Vieira. O esquema é tão pesado que, nem a justiça, nem o povo de juazeiro, conseguiram quatorze vereadores para cassar o presidente afastado Antônio de Lunga,” disse.

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