Em um cenário de alta de preços no País, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira, 28, que não há riscos de impacto na inflação provocado pelas medidas de ampliação de crédito anunciadas pelo governo. Segundo ele, os R$ 83 bilhões a mais de crédito disponível não terão de ser "esterilizados pelo Banco Central", ou seja, não devem gerar impacto sobre a demanda agregada e, por isso, não afetarão o custo de vida.
"São recursos que já estão no sistema, já estão no FGTS, já estão nos bancos públicos. Não há injeção de novos recursos", ressaltou. "Temos inflação ainda elevada por choque de oferta, que está sendo combatida pelo Banco Central."
Barbosa defendeu a proposta que permite o uso do FGTS como garantia de operações de crédito, justificando que hoje os recursos e direitos do FGTS não são utilizados de maneira eficiente. Segundo ele, também haverá controle para evitar que um mesmo salário tenha várias operações consignadas.
O ministro defendeu ainda que é dever do governo utilizar melhor os recursos que já existem. Segundo ele, quando há uma situação de restrição de caixa, é hora de usar o crédito eficientemente.
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