sábado, 27 de agosto de 2016

Expedição ao cânion do Rio Poti identificar áreas do tatu-bola



Identificar novas áreas de ocorrência do tatu-bola, mapear esses territórios, aprofundar pesquisas sobre o animal e propor a criação de uma Unidade de Conservação Pública e de Reserva Particular do Patrimônio Natural. Esses foram objetivos de uma expedição pioneira ao cânion do Rio Poti em Crateús e em localidades do vizinho Estado do Piauí.

A iniciativa foi da Associação Caatinga, com apoio da Fundação Grupo o Boticário.

Durante dez dias deste mês de agosto, seis pesquisadores - biólogos, veterinários, geógrafos e técnicos com experiência em unidade de conservação-, do Ceará e Minas Gerais, fizeram incursões a partir da cidade de Crateús em direção ao cânion do Rio Poti e percorreram as localidades de Buriti dos Montes, Castelo Piauí e São Miguel do Tapuio.

Trechos foram superados de carro, outros de caminhada e, em alguns pontos, foi preciso a utilização de caiaque e barcos infláveis.

Beleza

"É um lugar de rara beleza, com gigantescos paredões de até 40 metros de altura, na formação do cânion do Rio Poti", frisou Samuel Portela, coordenador de áreas protegidas da Associação Caatinga. "É uma beleza cênica incomparável e, ao longo do rio, encontramos trechos com
gravuras rupestres e sítio arqueológico, na Serra da Baleia, justi硛栕cando a criação de uma unidade de conservação".

Para alegria dos pesquisadores, além da beleza do lugar, foram localizados cinco tatu-bolas, dispersos em três localidades. "Esperávamos
pelo menos um, mas encontramos cinco", frisou Portela. "É um animal que corre risco de extinção e que precisa ser preservado".

- Diário do Nordeste

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