sexta-feira, 27 de junho de 2008

BAIXA, QUE É NA FAIXA!

Enquanto pelas festas de São João no Ceará o hit do momento espalha sutis refrões como "chupa, que é de uva" ou "senta, que é de menta", Os Cabinha chegam fazendo rock - e algum estardalhaço. Antes mesmo de ganhar forma física, seu primeiro cd já está disponível para download no Overmundo e no site Trama Virtual.
Mas o que pode haver de tão novo em mais um quinteto que faz referências aos grandes nomes do rock mundial?

A resposta está na certidão de nascimento: Os Cabinha, banda de iniciação musical da Fundação Casa Grande (escola de gestão cultural localizada em Nova Olinda, Cariri cearense), é formada por meninos entre nove e 11 anos.

Rodrigo Alves, Renê Nascimento, José Wilson, Arthur Diniz e Iêdo Lopes, são os astros de shows pouco ortodoxos, em que empunham guitarras e contra-baixos de madeira, acompanhados de percussão feita de lata. E que se diga: instrumentos construídos por eles. "No palco, eles imaginam que estão tocando, enquanto a platéia acredita que ouve", define o coordenador da instituição, Alemberg Quindins. A descrição é uma referência ao som dos instrumentos das crianças, que excetuando a percussão, é todo feito com a boca.

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