
A produção de agave neste município, praticamente o único do Estado a cultivar a planta também conhecida como sisal para a fabricação de cordas, cordões e artesanato, está em baixa. A maioria dos produtores, que conseguiram financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), em 2000, e já tiveram disponíveis apoio técnico e incentivo financeiro, hoje encontra-se desestimulada. Alguns deles chegaram a abandonar o cultivo. O município vizinho de Granjeiro, outro velho conhecido no plantio, praticamente deixou de lado a cultura. Por lá, o artesanato ganhou espaço e tradição, inclusive com o uso do sisal de Caririaçu. O plantio pode durar até 12 anos, sendo os quatro primeiros para a planta se desenvolver. Segundo o coordenador da Ematerce no Cariri, o engenheiro agrônomo Adonias Sobreira, há cerca de oito anos foi dado um impulso necessário para o desenvolvimento da cultura do sisal. Técnicos levaram novas orientações no sentido de ampliar a áreas de cultivo e proporcionar maior produtividade da fibra. Há, em Caririaçu, cerca de 200 hectares plantados. Desde o mês de dezembro que os pequenos agricultores estão retirando a fibra. Já é final de safra. Hoje o sisal ainda é comercializado para as fábricas de gesso de Juazeiro do Norte. Outro grande filão são os fabricantes de cordas e cordões.
Diário do Nordeste
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