sexta-feira, 22 de maio de 2009

Economia




O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, contestou nesta quarta-feira, dia 20 de maio, classificando como insuficientes, as justificativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para os elevados spreads (diferença entre as taxas que os bancos captam e as que cobram do tomador do crédito)
praticados no país. Os questionamentos foram feitos ao depoimento sobre o spread do
economista-chefe da Febraban, Rubens Sardenberg, em audiência pública conjunta das comissões da Câmara dos Deputados de acompanhamento da crise na indústria, no comércio e na agricultura. A audiência, de que participaram, além da Febraban, seis dirigentes de bancos e de uma consultoria, foi sugerida por requerimentos de Monteiro Neto e de outros três deputados integrantes das comissões. Sardenberg disse que, na composição do spread, 40% se deve à inadimplência, quase 20% à tributação nas operações financeiras, 14% aos custos administrativos, 4% aos depósitos compulsórios recolhidos pelos bancos ao Banco Central. Enfatizou ser questionável a maioria das comparações feitas entre os spreads cobrados no Brasil e em outros países, por não levarem em consideração, segundo ele, características das
diferentes economias.

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