Hoje, mais de mil extensionistas rurais, lembram o dia 16 de fevereiro, consagrado ao Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce). A data faz retroceder-se à primeira metade da década de 50, quando foi criado, nesse mesmo dia, em 1954, no Ceará, essa modalidade de serviço público gratuito, prestado aos agricultores familiares.
A data representa um marco para o serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater), vez que, em 16 de fevereiro de 1954, ou seja, há 57 anos, inaugurou-se o primeiro serviço de Ater com a denominação de Associação de Crédito e Assistência Rural (ANCAR). Com o passar dos anos, a Extensão Rural cearense consolidou-se como um serviço indispensável ao setor primário da economia, por contribuir para o aumento da produção, da produtividade e da renda líquida dos agricultores, sem falar das ações, voltadas para a melhoria das condições de vida do homem do campo e para a preservação do meio ambiente.
Para José Maria Pimenta, reconduzido à presidência da Ematerce, capacitar colaboradores, agricultores de base familiar, ampliar a abrangência de atuação e dotar a empresa de equipamentos modernos são prioridades da atual diretoria-executiva no exercício de 2011. O órgão oficial de assistência técnica e extensão rural do Ceará vem recebendo apoio irrestrito do governador Cid Ferreira Gomes, por intermédio do secretário Nelson Martins, da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), para que continue a ser uma empresa pública, funcionando, de forma eficiente e com eficácia, voltada para melhorar as condições de vida das famílias rurais, sobretudo dos agricultores de base familiar, responsável pela produção de mais de 70% de gêneros alimentícios.
Como educadores não-formais, os extensionistas utilizam técnicas e metodologias participativas, que auxiliam o produtor rural a ter uma produção sustentável sob os aspectos ambientais, econômicos e sociais. Sempre agregando o conhecimento acadêmico do técnico e as experiências de anos de trabalho do agricultor, a Extensão Rural visa à qualidade da produção, geração de emprego e renda e à melhoraria da qualidade de vida no campo.
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