O principal problema da gestão do prefeito Samuel Araripe é de articulação política.
O atual governo municipal do Crato repete a mesma fórmula carcomida e desmoralizada feita pelo ex-prefeito Walter Peixoto.
Waltin agia assim: não queria resolver problemas, mas ter acesso ao poder e à máquina. Não tinha visão de futuro nem de gestão pública.
Waltin colocava parentes em lugares estratégicos e aliados confiáveis e que nada questionassem.
Além disso, não queria parcerias. Para ele, o governador é quem devia ir atrás dele. Não cumpria acordos. Por isso, terminou de forma melancólica seu governo.
Mesmo assim, Waltin foi ovacionado na sexta-feira, 28, no centro do Crato. Populares diziam ter saudade do governo dele.
Aí pensei. O Crato está realmente numa situação trágica. E não é por causa do canal. O Canal do Rio Grangeiro detonou os problemas políticos vividos hoje pelo Crato, os mesmos vividos em 2004.
O governo municipal do Crato não tem nenhuma articulação política, o Crato está no limbo da falta de articulação, e o prefeito Samuel Araripe é o único responsável por essa situação preocupante.
Ele tem uma articulação com José Arnon, mas porque Arnon sempre teve aberto para ajudar o Crato e isso independente de Samuel. Arnon ajuda o Crato por que gosta da cidade e não por causa do Samuel.
O problema é que Arnon vai ter um problema. Como ele vai explicar apoio a uma cidade que tem um prefeito que ataca constantemente o Governo Federal e o Governo do Estado?
O Crato vai ter ajuda. Aliás, os empresários da cidade já se reuniram com a SEFAZ e o deputado Sineval Roque.
Na terça-feira que vem, empresários e vereadores vão se reunir na Câmara Municipal para debater o assunto.
Uma comissão formada por deputados estaduais irá ao Crato ver de perto os problemas para agir.
Ely Aguiar, deputado estadual está no meio. Também vai ajudar o Crato.
O Lions faz campanha de apoio às vítimas das enchentes.
A SEFAZ vai discutir formas de ajudar os empresários.
Tem muita ajuda para o Crato. O Crato é que não precisa mais do governo tucano.
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