quinta-feira, 7 de abril de 2011

TRAGÉDIA DO REALENGO. A MÍDIA É PRECONCEITUOSA.

A grande imprensa brasileira vive a espalhar mesmo mentiras em seu noticiário. Paralelo a isso, adora jogar para seus milhões de telespectadores e leitores (infelizmente) um punhado de preconceitos.

O caso dessa tragédia do homem de 23 anos que assassinou 11 pessoas numa escola no Bairro Realengo, no Rio de janeiro, é a demonstração dessa afirmativa.

A imprensa noticiou que o homem seria adepto do islamismo, passava o dia inteiro na internet e que tinha o vírus da aids.

Agora, com a publicação da carta nada disso ficou confirmado.

Agora, a imprensa vai começar a mudar de assunto como se nada tivesse sido dito.

A mídia não tem mesmo limites. Fala o que quer. Levanta todo tipo de suposição, mesmo as mentirosas.

A sociedade é que é obrigada a ler, ver e ouvir tanto preconceito.

A mídia brasileira bem que poderia falar sobre o que imporá nesse caso. Foi um gesto louco, que atinge pessoas inocentes. Um gesto que não tem como ninguém se preparar.

Um gesto que não conseguimos explicar e que supera todo o nosso entendimento. Que a cobertura jornalística desse momento seja de reflexão. Chega de preconceitos.

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