O rendimento médio de trabalho do cearense em 2009 foi quase metade do nacional, de acordo com pesquisa divulgada na manhã desta quarta-feira, 1º, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). No período, o cearense rendia mensalmente R$ 684,20, contra R$ 1.116,30 da média do Brasil. No Nordeste, a renda era de R$ 743,60.
Em 2001, o rendimento médio do trabalho no Ceará foi de R$ 590, sendo que, no Brasil, essa média foi de R$ 1.039,40 e, no Nordeste, de R$ 623,50.
Na zona rural do Estado, a situação se mostra mais grave. O rendimento do trabalho rural era de R$ 238,10 em 2001, e de R$ 313,10 em 2009. As médias rurais nacionais (R$ 488,46 e R$ 625,45) e nordestinas (R$ 314,45 e R$ 388,32) se revelam bem acima das cearenses naqueles anos.
Segundo o Ipea, a baixa remuneração e qualidade dos postos de trabalho influenciam a precariedade das ocupações, apesar do desempenho do Estado em relação ao desemprego ter sido melhor que o nacional e regional no mesmo período graças ao forte desempenho rural do Ceará.
A taxa de desemprego no Estado caiu de 7,1% para 6,8% entre os anos de 2001 e 2009, enquanto no Nordeste essas taxas foram de 8,9% tanto em 2001 como em 2009, e para o Brasil, apresentaram-se as taxas de 9,2% e 8,2%, respectivamente.
Redação O POVO Online
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